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A importância do afeto na prevenção do suicídio - Setembro Amarelo

Estamos no mês de setembro, mês das flores, onde inicia-se a Primavera, mas nem tudo são flores quando se fala de depressão. Temos que falar e muito mais, temos que ouvir e saber ouvir, estarmos atento aos sinais que amigos ou parentes estejam nos dando com relação a depressão. 

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização de prevenção ao suicídio e acontece no Brasil durante o mês de setembro desde o ano de 2015, como forma de mobilizar entidades e órgãos públicos na prevenção do suicídio. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos e a sétima causa de morte de crianças entre 10 e 14 anos de idade. A OMS também afirma que o suicídio tem prevenção em 90% dos casos. Vimos estes números alarmantes com relação às crianças através de jogos como o Baleia Azul.


No Brasil, o suicídio é considerado um problema de saúde pública, de acordo com números oficiais, 32 brasileiros se matam por dia em média.

E como prevenir?


Falar sobre o tema de maneira responsável e solidária é uma forma de promover ajuda a quem precisa e de difundir conhecimentos sobre pensamentos suicidas, suicídio em si e condições psicológicas.

 A pessoa quando está passando por momentos de dificuldades, por vezes pode não querer se abrir com o outro, começa a se afastar, não demonstra alegria por nada, não quer ir a festas, nem estar com grupos. 

Temos que perceber que estas pessoas precisam de ajuda médica, psicológica e principalmente, do amor e acolhimento da família e dos amigos. 
 
Nosso cérebro ele tem um mecanismo de defesa contra a dor, temos neurônios motores que involuntariamente afastam o corpo do que causa a dor. Quando nos queimamos no fogo, por exemplo, automaticamente puxamos a parte do corpo que está sendo queimada. É nosso mecanismo de defesa. Já parou para pensar o quanto esta pessoa está transtornada, ferida e com sua saúde mental totalmente debilitada quando se corta querendo acabar com a própria vida? Não, eles não estão querendo chamar a atenção, eles estão perdidos, sozinhos e querendo, não acabar com a própria vida, mas dar fim a todo aquele sofrimento, a todo aquele problema. Eles ficam transtornados a tal ponto de não pensar mais na vida deles, e sim, de acabar com aquilo que está causando aquele mal. E a única maneira deles conseguirem isso é dando fim à própria vida.

E o que a Sociedade está fazendo para que isto não aconteça? O que podemos fazer para ajudar?

* Procure pessoas que você já não vê há tempos, mande uma mensagem, uma palavra motivadora;
* Fique atentos aos sinais de afastamento ou descontentamento e insatisfação com rotinas diárias
* Demonstre interesse pelo que a pessoa está passando
* Ouça o que ele(a) tem a falar, não o interrompa ou mude o assunto
* Não é frescura ou bobeira
* Incentive-o a buscar ajuda profissional
* Mostre-se sempre disponível para ouvir.

Um bom papo, onde a pessoa estará sendo ouvida, se sentindo acolhida e sem julgamentos ou críticas será um precioso passo para superar este momento. 



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