domingo, 23 de setembro de 2018

Criando memórias afetivas

Hoje vamos falar de momentos e memórias afetivas

Crianças precisam de limites e atenção, todos sabemos disso. Como anda sua atenção para seu filho(a)? Você tem disponibilizado seu tempo com ele?
Educar não é uma tarefa fácil, precisamos para isso de atenção e tempo. Muitas vezes estamos trocando nossa atenção por brinquedos, roupas, presentes caros, mas os presentes irão compensar nossa falta? Com certeza não! Pelo contrario, cria uma criança que não vai dar valor as coisas. Por conta disso, estamos criando uma geração que não aceita o não, que não tem limites e não sabe se frustrar. O não e a frustração é importante, pois irá fazê-los pensar e tomar decisões, não devemos escolher por eles.
As vezes, em nossa correria diária, é mais fácil dar o celular para que a criança jogue e fique bem quietinho para que terminemos o que estamos fazendo e não nos atrapalhem. Infelizmente, essa é uma realidade de muitos pais e filhos. Não estamos disponibilizando tempo com eles, pois achamos que não adianta darmos 5 minutos de atenção e nos cobramos em tempo. Mas aí está o engano, o problema não é a quantidade de tempo que você está com ele e sim a qualidade! Use o tempo que você tem e crie momentos de prazer que serão lembrados para sempre...
Muitas vezes as crianças tem apresentado dificuldades na escola, de socialização e até mesmo de assimilação de conteúdos  e quando investigamos, vemos que tem fundo emocional, mas com carinho e atenção esses problemas são resolvidos...  As crianças se maravilham com pequenas coisas, eles querem um colinho e um carinho, eles gostam de ouvir nossa voz, ver que estamos atentos a eles, que estamos respondendo suas perguntas. Questione, queira saber mais da vida de seu filho, o que fez na escola, quais os amigos que eles mais gosta, qual a brincadeira favorita... Conte uma história pra dormir, dê um beijo de boa noite... Atitudes simples, que não vão requerer de muito tempo, mas que farão seu filho lembrar pra sempre de momentos como estes. E então, vamos começar a mudar nossa história e começar a criar memórias afetivas?

sábado, 15 de setembro de 2018

A importância do afeto na prevenção do suicídio - Setembro Amarelo

Estamos no mês de setembro, mês das flores, onde inicia-se a Primavera, mas nem tudo são flores quando se fala de depressão. Temos que falar e muito mais, temos que ouvir e saber ouvir, estarmos atento aos sinais que amigos ou parentes estejam nos dando com relação a depressão. 

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização de prevenção ao suicídio e acontece no Brasil durante o mês de setembro desde o ano de 2015, como forma de mobilizar entidades e órgãos públicos na prevenção do suicídio. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos e a sétima causa de morte de crianças entre 10 e 14 anos de idade. A OMS também afirma que o suicídio tem prevenção em 90% dos casos. Vimos estes números alarmantes com relação às crianças através de jogos como o Baleia Azul.


No Brasil, o suicídio é considerado um problema de saúde pública, de acordo com números oficiais, 32 brasileiros se matam por dia em média.

E como prevenir?


Falar sobre o tema de maneira responsável e solidária é uma forma de promover ajuda a quem precisa e de difundir conhecimentos sobre pensamentos suicidas, suicídio em si e condições psicológicas.

 A pessoa quando está passando por momentos de dificuldades, por vezes pode não querer se abrir com o outro, começa a se afastar, não demonstra alegria por nada, não quer ir a festas, nem estar com grupos. 

Temos que perceber que estas pessoas precisam de ajuda médica, psicológica e principalmente, do amor e acolhimento da família e dos amigos. 
 
Nosso cérebro ele tem um mecanismo de defesa contra a dor, temos neurônios motores que involuntariamente afastam o corpo do que causa a dor. Quando nos queimamos no fogo, por exemplo, automaticamente puxamos a parte do corpo que está sendo queimada. É nosso mecanismo de defesa. Já parou para pensar o quanto esta pessoa está transtornada, ferida e com sua saúde mental totalmente debilitada quando se corta querendo acabar com a própria vida? Não, eles não estão querendo chamar a atenção, eles estão perdidos, sozinhos e querendo, não acabar com a própria vida, mas dar fim a todo aquele sofrimento, a todo aquele problema. Eles ficam transtornados a tal ponto de não pensar mais na vida deles, e sim, de acabar com aquilo que está causando aquele mal. E a única maneira deles conseguirem isso é dando fim à própria vida.

E o que a Sociedade está fazendo para que isto não aconteça? O que podemos fazer para ajudar?

* Procure pessoas que você já não vê há tempos, mande uma mensagem, uma palavra motivadora;
* Fique atentos aos sinais de afastamento ou descontentamento e insatisfação com rotinas diárias
* Demonstre interesse pelo que a pessoa está passando
* Ouça o que ele(a) tem a falar, não o interrompa ou mude o assunto
* Não é frescura ou bobeira
* Incentive-o a buscar ajuda profissional
* Mostre-se sempre disponível para ouvir.

Um bom papo, onde a pessoa estará sendo ouvida, se sentindo acolhida e sem julgamentos ou críticas será um precioso passo para superar este momento.